quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ELA OU A ANTÍTESE DE DEUS





O pior dos teus galhos é a pompa dos teus olhos,
Tão castiça, tão difusa como uma ramagem de tempo.



Não sei dos teus passos de bambol
nem dos teus cílios de lacínio
como um pano de seda batido de vento



Teu sorriso é um levante ou a lacerda dos milagres
neles me enfio, esguio, penso e volto
como em círculo de metamorfoses.


Não quero vercejar os teus labios de carmesim
Nem a testa alva de veludo
como um sopro de viagra(!) em meus neuróneos


é sacrilegio,
A geografia rara da tua silhueta
por isso ja não digo
que es uma lenda em fusão,
ou, pior, um estrombol em errupção.
A antitese de Deus.



Cleisson De Sousa, Itália, 28.01.10



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