Queria escrever mais um poema
as palvras nao fundem, os neuronios se calaram
na saudade dos horizontes distantes
Queria mais um poema com ritmo de timbila
A tamborilar a noite funeraria desta estaçao
O coracao perdeu o ritmo de um gaio que chora o destino
Ou a arte de um tronco despido batido de luz
As lagrima secaram nos olhos e a vida ja nao quer clamar
As semba da sede de ver-te
Perdendo-se alem das minha pupilas
Queria mais uma vez gritar como um tambor esfarrapando os espasmos
E sentir a quimera da saudade me violando as visceras
A vida perdeu as mil razoes
E o dia esta distante e sem graça.
Italia, 11.09.09 (03:14), Sexta feira
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